A Polícia Civil prendeu dez pessoas, nesta terça-feira (23), durante a Operação Babilônia, suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Belo Horizonte e Contagem, na Região Metropolitana; e em Teófilo Otoni, Itaobim e Itinga, na Região do Vale do Jequitinhonha.
Treze mandados de prisão e 23 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Foram 14 de busca e apreensão em Belo Horizonte, 1 em Contagem, 1 em Itinga e 7 em Itaobim. Dez presos estavam na capital mineira e 3, no interior.
A polícia informou ainda que 87 veículos em diversos estados do Brasil seriam apreendidos – quase todos em nome de laranjas –, mas, até as 10h50, apenas 15 tinham sido recolhidos.
Um montante de R$ 8,7 milhões em patrimônio de várias pessoas, entre parentes, laranjas e empresas de fachada da quadrilha foi bloqueado.
De acordo o Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil, a organização criminosa era voltada para a prática do tráfico, atuando no abastecimento de mercadorias ilícitas em Belo Horizonte para financiar drogas, ocultar e lavar bens e dinheiro.
De acordo com o delegado responsável,Daniel Araújo, nesta terça, dois líderes foram presos durante a operação: um em Belo Horizonte e outro em Itaobim. O de BH, segundo o delegado, era o operador financeiro porque era o elo entre os mundos lícito e ilícito, e movimentava o dinheiro da quadrilha.
Os investigadores da Polícia Civil falaram que o bando tem quatro empresas em Minas Gerais e outras três em cidades que fazem fronteira com Paraguai e Bolívia usadas de fachada para movimentar o dinheiro ganhado por meio do tráfico.
A operação contou com 160 policiais civis e 12 policiais rodoviários federais.
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