Na abertura da primeira sessão ordinária de 2022, nesta quarta-feira (2), o presidente Rodrigo Pacheco lamentou várias mortes ocorridas durante o recesso parlamentar. Ele apresentou condolências ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pela morte de dona Olinda Bolsonaro, mãe do presidente e avó do senador. Dona Olinda morreu aos 94 anos, no dia 21 de janeiro, em um hospital no município de Registro (SP).
Pacheco também lamentou a morte de Alvino Contarato, pai do senador Fabiano Contarato (PT-ES), ocorrida na cidade de Colatina (ES), no dia 19 de janeiro. Ele estava com 89 anos. O senador Contarato agradeceu o carinho de Pacheco e de todos os colegas senadores. Ele disse que recebeu de seu pai a “herança maior”, que são os ensinamentos de sabedoria e a retidão de caráter.
A morte de vários brasileiros anônimos, em decorrência das intensas chuvas de dezembro e janeiro, também motivou a manifestação de solidariedade por parte de Pacheco. Ele apontou que os estados de Minas Gerais e Bahia registram o maior número de municípios atingidos pelas enchentes. Pacheco ainda disse que a MP 1.092/2021, que libera cerca de R$ 700 milhões para as regiões atingidas, terá prioridade no Congresso Nacional.
Elza Soares
O presidente do Senado também manifestou pesar pela morte da cantora Elza Soares. Ela morreu em sua casa, no Rio de Janeiro (RJ), de causas naturais, no dia 20 do mês passado, aos 91 anos. Pacheco lembrou que Elza foi casada com o jogador Garrincha, que morreu também em um dia 20 de janeiro, no ano de 1983, aos 49 anos.
— A artista alcançou reconhecimento nacional e internacional. Mas a relevância dela transcende a música, pois ela era símbolo da força da luta da mulher negra. Sua obra e seu legado seguem eternos como exemplo de vida — afirmou Pacheco.
Advogados
Outra morte lamentada por Rodrigo Pacheco foi a do advogado Ernando Uchoa Lima, aos 89 anos, em Fortaleza (CE), no dia 27 de dezembro do ano passado. Segundo Pacheco, Uchoa Lima teve relevante atuação no direito criminal, no magistério e na política. Ele foi senador (1978-1979), secretário estadual da Justiça do Ceará e foi o único cearense a comandar o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Pacheco ainda lamentou a perda do advogado José Cardoso Dutra, que morreu no dia 6 de janeiro, aos 84 anos, em Brasília, após sofrer uma parada cardíaca. Dutra foi deputado federal pelo Amazonas, entre os anos de 1987 e 1995, tendo participado da Assembleia Nacional Constituinte.
Votos de pesar
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) apresentou dois requerimentos para votos de pesar. Um deles é pelo falecimento do professor e empresário Vitor Hugo Bordignon, que morreu no dia 28 de janeiro, em Campo Grande (MS). Definido pelo senador como “defensor da educação e grande empreendedor”, Bordignon era um dos fundadores da escola Alexandre Flemming, uma das mais tradicionais de Campo Grande.
O outro voto de pesar é pela morte de Eldir Ferrari Paniago, ex-professor universitário e ex-presidente do Operário Futebol Clube, um dos clubes mais tradicionais do Mato Grosso do Sul. Paniago, que morreu no dia 27 de janeiro, era graduado em Farmácia e um entusiasta do futebol. Segundo Nelsinho Trad, Paniago fará muita falta à sociedade de Campo Grande.