Em pronunciamento, nesta quarta-feira (9), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convidou todos os senadores a participarem, nesta quinta-feira (10), às 9 horas, de uma sessão especial para homenagear e relembrar as vítimas do Holocausto e realizar a cerimônia do Dia da Lembrança do Holocausto.
Segundo ele, a sessão é oportuna, especialmente porque, recentemente, manifestações antissemitas ocuparam a pauta do noticiário e redes sociais no Brasil. Para Rodrigo Pacheco, é lamentável que ainda hoje haja quem defenda a disseminação de ideias de regimes que pregam o genocídio de grupos populacionais, independentemente do motivo.
O presidente do Senado lembrou que a liberdade de expressão, um dos pilares da democracia, conquistado a duras penas com a Constituição Federal de 1988, não comporta atos e palavras que vão contra o seu próprio fundamento. Assim, o Senado deve atuar sempre no sentido de rechaçar qualquer tipo de manifestação que vá na direção do preconceito, da xenofobia e do ódio irracional.
— Quem legitima o nazismo afronta a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e desdenha das atrocidades por ele causadas. Defender o nazismo não é uma justa manifestação de liberdade de expressão. Defender nazismo é crime. Nazismo não se defende, nazismo não se propaga e não está inserido no rol das liberdades públicas da livre manifestação de pensamento, disse.