O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (6) a indicação de Sandoval de Araújo Feitosa Neto (MSF 30/2022) para diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Também aprovou três indicações para a diretoria dessa agência: a de Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva (MSF 33/2022), a de Ricardo Lavorato Tili (MSF 32/2022) e a de Hélvio Neves Guerra (MSF 31/2022).
Antes da votação em Plenário, os indicados foram sabatinados nesta mesma quarta-feira pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado.
A votação em Plenário da indicação de Agnes Maria de Aragão da Costa, também para a diretoria da Aneel (MSF 36/2022), não foi concluída por falta de quórum.
Aprovado com 35 votos favoráveis, 5 contrários e 2 abstenções, Sandoval de Araújo Feitosa Neto assumirá a diretoria-geral da Aneel na vaga decorrente do término do mandato de André Pepitone da Nóbrega. A indicação de Sandoval teve como relator o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
Sandoval é engenheiro eletricista graduado pela Universidade Federal do Maranhão (2002), mestre em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (2009) e tem MBA em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2017).
Começou a atuar no setor em 2001, na Companhia Energética do Maranhão, onde ficou até 2003. Em seguida trabalhou na Companhia Hidrelétrica do São Francisco (2003-2005). Ingressou na Aneel em 2005, onde foi assessor da diretoria, superintendente de regulação e fiscalização e depois diretor, cargo que ocupa desde 2018.
Aprovado com 39 votos a favor, 2 contrários e 3 abstenções, Fernando Luiz Mosna Ferreira da Silva assume o cargo de diretor na vaga decorrente do término do mandato de Efrain Pereira da Cruz. Sua indicação teve como relator o senador Weverton (PDT-MA).
Formado em direito, Fernando da Silva é procurador da Advocacia-Geral da União (AGU) desde 2012. Na Procuradoria Regional Federal da 1ª Região, coordenou o Núcleo Ambiental e Prioritário de Energia Elétrica de 2015 a 2019. Foi ainda chefe da Procuradoria Federal Especializada do Ibama de Rondônia (2014-2015) e procurador federal em Rondônia de 2012 a 2014, e advogou para a Petrobras e para a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Foi cedido ao gabinete do senador Marcos Rogério (PL-RO), onde trabalha desde 2019.
A indicação de Ricardo Lavorato Tili para a diretoria da Aneel foi aprovada com 37 votos favoráveis, 4 contrários e uma abstenção. O relator de sua indicação foi o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Atual diretor de regulação e comercialização da Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil), o advogado Ricardo Tili é natural de Astolfo Dutra (MG). Foi gerente de mercado e contratação de energia da Eletrobras Distribuição Rondônia (2010-2020) e gestor do Plano de Recuperação de Créditos do Fundo Setorial para empresas de distribuição do grupo Eletrobras. Entre 2020 e 2021 foi consultor em regulação e comercialização da Rovema Energia.
Reconduzido ao cargo com 36 votos favoráveis, 2 contrários e 3 abstenções, Hélvio Neves Guerra é diretor da Aneel desde novembro de 2020. O relator de sua indicação foi o senador Marcos Rogério (PL-RO).
Engenheiro eletricista e contador, Hélvio Guerra ocupou de março de 2019 a outubro de 2020 o cargo de secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia. Entre 2001 e 2019 trabalhou na Aneel ocupando as Superintendências de Estudos e Informações Hidrológicas; de Licitações e Controle de Contratos; de Concessões e Autorizações de Geração; e de Fiscalização dos Serviços de Geração. Entre 2006 e 2010 foi presidente da Comissão Especial de Licitações da Aneel.