O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, visitou a Universidade de Coimbra, em Portugal, nesta quinta-feira (21), onde assinou acordo para comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, a serem completados em 7 de setembro. A missão oficial aconteceu a convite do governo português, a fim de iniciar os preparativos conjuntos para a celebração. Também participou da visita o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que preside a Comissão Especial Curadora do Senado para o Bicentenário da Independência.
— O Senado teve a iniciativa de lançar mão de uma comissão para que essa data seja celebrada, reconhecida e assimilada como importante pela sociedade. Embora seja a celebração de uma independência, uma separação, na verdade, tem por essência a união de dois povos e duas nações co-irmãs. Portugal é nossa pátria-mãe e assim precisa ser reconhecida. É fundamental registrarmos e reconhecermos a importância desta data, que jamais poderia passar em branco — declarou o presidente do Senado.
Pacheco e Randolfe foram recebidos em Coimbra pelo prefeito da cidade, José Manuel Silva, pelo reitor da Universidade Coimbra, Amílcar Falcão, e pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. Além de assinar o acordo de cooperação técnica entre o Senado Federal do Brasil e a Universidade de Coimbra, as autoridades lançaram o projeto “200 anos, 200 livros”. A intenção é convidar personalidades brasileiras a organizarem uma lista de 200 livros essenciais para que todos possam conhecer e entender a história e disseminar a cultura e a literatura brasileiras.
Na cerimônia, também foi lançado o livro "Vozes do Brasil", uma seleção de 21 panfletos políticos, publicados no Brasil e em Portugal entre 1821 e 1824.
— Encontramos na Câmara Municipal de Coimbra e na Universidade de Coimbra o celeiro necessário para que as iniciativas pela comemoração do bicentenário sejam as mais relevantes possíveis. No dia 8 de setembro, o Congresso Nacional realiza uma sessão solene para celebrar os 200 anos da Independência brasileira, marcante para o Brasil, mas também para Portugal. Esperamos a presença das autoridades portuguesas para celebrarmos juntos essa data tão marcante — informou Rodrigo Pacheco.
Por meio das redes sociais, Randolfe disse que a celebração da Independência deve servir para rememorar, refletir e, principalmente, notabilizar as conquistas dos brasileiros.
“Há 200 anos, o Brasil tornava-se uma nação independente. Essa data serve para refletirmos sobre a nação que somos e sobre qual país queremos daqui a 100 anos, quando estivermos no nosso terceiro centenário como nação independente. Precisamos combater os retrocessos, proteger as nossas conquistas enquanto nação livre e soberana e jamais deixar que qualquer um vilipendie a nossa história”, escreveu.