O ex-senador Ivandro Cunha Lima morreu no sábado (28), aos 92 anos, em Campina Grande (PB) de falência múltipla dos órgãos e foi sepultado no mesmo dia, no cemitério Parque Santo da Paz. Parlamentares lamentaram a morte de Ivandro, entre eles, Veneziano Vital (MDB-PB) e Simone Tebet (MDB-MS).
“Ivandro Cunha Lima, ex-senador pelo MDB, nos deixa aos 92 anos. Político influente na Paraíba, atuou na luta estudantil na época da ditadura e deixa um grande legado em nossa história política. Meus sentimentos à todos os familiares”, escreveu Simone em seu perfil no Twitter.
Veneziano manifestou pesar pela morte do ex-senador.
“Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte do ex-senador e ex-deputado federal Ivandro Moura Cunha Lima, ocorrido na madrugada dp sábado (28), aos 92 anos de idade”, escreveu em seu perfil no Instagram.
As senadoras Nilda Gondim (MDB-PB) e Daniella Ribeiro (PSD-PB) também fizeram postagens de pesar em seus perfis oficiais.
Bruno Cunha Lima, neto de Ivandro e prefeito de Campina Grande, deixou uma mensagem de despedida ao avô.
"Meu avô. Meu pai. Meu amigo. Meu professor. Meu mentor. Meu guia. Meu exemplo", escreveu Bruno.
Ivandro nasceu em 26 de maio de 1930, em Guarabirase (PB). Em 1956, ele concluiu o curso de direito, na Faculdade de Direito do Recife, mas sua atuação na política começou em Campina Grande, onde atuou como presidente do Centro Estudantal Campinense.
Em 1974, foi eleito suplente do então senador Rui Carneiro. Em 1977, por decorrência da morte do titular, Ivandro assumiu o mandato, que durou até 1982. Posteriormente, ele ocupou o cargo de presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até o início da década de 1990.
Ivandro voltou ao Parlamento em 1991, quando foi eleito deputado federal, mas se afastou do mandato para assumir a chefia da Casa Civil do governo da Paraíba. Em 1994, foi reeleito pelo PMDB. Ele encerrou sua atividade no Congresso em 1998.
Em 13 de Março de 2001, o Senado inaugurou em sua homenagem o Espaço Cultural Senador Ivandro Cunha Lima.
Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção