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Audiência pública vai debater atenção às pessoas com transtorno do espectro autista
Avaliação, diagnóstico e atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista será o tema de audiência pública interativa na quinta-feira (10),...
04/11/2022 16h50
Por: Redação Fonte: Agência Senado
O debate será promovido pela Subcomissão Temporária de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência - PantherMedia Stock Agency / Stock Photos

Avaliação, diagnóstico e atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista será o tema de audiência pública interativa na quinta-feira (10), às 14h. O debate será promovido pela Subcomissão Temporária de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência.

Já confirmaram participação por videoconferência Nídia Regina Limeira de Sá, diretora de Educação Especial da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação; Suely Melo de Castro Menezes, vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação; e Renata Flores Tibyriçá, defensora pública do estado de São Paulo.

Também foram convidados representantes do Ministério da Saúde, do Centro de Orientação Médico-Psicopedagógico e do Instituto Lagarta Vira Pupa.

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A reunião será na sala 9 da Ala Alexandre Costa. A audiência pública será semipresencial e interativa. Em abril de 2022, o Plenário do Senado realizou sessão especial sobre autismo. Em junho, o Congresso foi iluminado de azul para celebrar o Dia do Orgulho Autista.

O transtorno do espectro autista é caracterizado por algum grau de dificuldade na interação social e na comunicação. Nem todos os autistas têm a necessidade de apoio constante, e vários podem ter uma vida independente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma a cada 100 crianças no mundo tem o transtorno. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as oportunidades de desenvolvimento.

No Brasil, a Lei 12.764, de 2012 (Lei Berenice Piana), e a Lei 13.977, de 2020 (Lei Romeo Mion), garantem educação e atendimento multidisciplinar, além da prioridade a serviços públicos e privados às pessoas com autismo. Desde 2015, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para os diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).