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Chico Rodrigues defende reconciliação nacional
Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Chico Rodrigues (União-RR) defendeu a reconciliação nacional e a exploração racional da Amazôn...
23/11/2022 20h45
Por: Redação Fonte: Agência Senado
É preciso somar esforços nas pautas essenciais para o Brasil, sem incentivar divisão da população, argumenta senador - Jefferson Rudy/Agência Senado

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Chico Rodrigues (União-RR) defendeu a reconciliação nacional e a exploração racional da Amazônia. Ele destacou que o diálogo entre os que pensam de forma diferente é indispensável para a convivência civil, e não se deve estimular a divisão do povo brasileiro, sendo necessário somar esforços nas pautas essenciais para o Brasil.

— A democracia é exatamente isso: conciliar diferentes visões de mundo, permitir o contraditório e o sacrossanto debate de ideias. Passadas as eleições, é necessário que nos conscientizemos em prosseguir em um debate plural e democrático, mas também agregador e pacificador, com respeito e com diálogo — disse.

Para ele, todos os que ocupam espaços na arena pública têm a obrigação de ajudar na redução das tensões, o que não significa desconsiderar as pautas defendidas por aqueles que não lograram êxito nas eleições. Nesse sentido, afirmou que a exígua diferença de votos aferida apenas reforça a máxima de que, em um regime democrático, a maioria governa, mas a minoria precisa ter a garantia dos seus direitos, com o respeito a suas demandas e aos seus anseios. 

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Ressaltando a necessidade de olhar para o futuro, Chico Rodrigues exortou vencedores e perdedores a, juntos, levarem o país a aproveitar as suas imensas potencialidades e a ocupar a condição de protagonista no cenário internacional. O senador disse ainda que a Amazônia é o símbolo maior da riqueza e do potencial do Brasil, sendo necessário superar o falso dilema entre o progresso e a conservação. 

— Um Brasil unido será capaz de seguir plantando e colhendo cada vez mais, sem que isso implique falta de compromisso com as futuras gerações — afirmou.