A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) ampliou a atuação nos municípios de Minas que foram atingidos pelas chuvas. Segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (30/11), o Estado tem 933 desabrigados e 3.248 desalojados. Dois óbitos foram registrados, um na cidade de Piraúba, na Zona da Mata, e outro em Bom Jesus do Galho, no Vale do Rio Doce.
Ao longo da semana, a equipe técnica da Defesa Civil visitou os municípios de São Domingos do Prata, Córrego Novo e Bom Jesus do Galho, com o objetivo de assessorar na elaboração do processo de solicitação de reconhecimento e nas ações de resposta e restabelecimento. Além disso, a cidade de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, recebeu o apoio de ajuda humanitária.
Ajuda humanitária
Juntos, os municípios de Teófilo Otoni, Bom Jesus do Galho e Córrego Novo receberam cerca de 580 cestas básicas, 170 colchões, 170 kits dormitório, 214 kits de higiene, 115 kits de limpeza, cinco rolos de lona, 23 sacos de roupas e mil sacos plásticos.
O município de Campos Gerais, no Sul de Minas, que decretou situação de emergência no dia 16/11, também recebeu ajuda da Cedec. Foram entregues 150 cestas básicas, 50 colchões, 50 kits dormitório, 60 kits de higiene, 50 kits de limpeza, dois rolos de lona e 750 telhas de fibrocimento.
SOS Chuvas 2023
No último dia 21/11, o Governo de Minas junto da Cedec, Ministério Público, Servas e Cruz Vermelha Brasileira fizeram o lançamento oficial da campanha SOS Chuvas 2023. A ação busca arrecadar donativos que serão distribuídos pela Defesa Civil em todo o Estado. É possível fazer contribuições em dinheiro através da chave pix@cvbmg.org.br .
Kits
Segundo a Cedec, o Governo fez o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais. Ao todo, foram adquiridos 497 kits (R$ 163,4 mil cada), contendo viatura 4x4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos. O investimento é fruto do Termo de Reparação, assinado em abril de 2020, que busca reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.