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CMO aprova relatórios setoriais para o Orçamento de 2023
Senadores e deputados reunidos na Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovaram nesta terça-feira (6) os 16 relatórios setoriais para o Orçamento de ...
06/12/2022 20h45
Por: Redação Fonte: Agência Senado
O projeto de lei orçamentária é dividido em 16 áreas setoriais. O relator-geral do Orçamento é o senador Marcelo Castro (à esq.) - Waldemir Barreto/Agência Senado

Senadores e deputados reunidos na Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovaram nesta terça-feira (6) os 16 relatórios setoriais para o Orçamento de 2023, somando R$ 21,4 bilhões em emendas parlamentares. Seis dos relatórios foram apresentados por senadores.

O projeto de lei orçamentária (PLN 32/2022) é dividido em 16 áreas temáticas para facilitar o processo de discussão e votação da matéria. Nos próximos dias, os parlamentares devem analisar o relatório do comitê que avalia obras com indícios de irregularidades e, em seguida, o relatório final do senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Os parlamentares ratificaram as emendas acolhidas pelo relator da área de Saúde, senador Confúcio Moura (MDB-RO), no valor de R$ 11,2 bilhões — o maior volume de emendas entre os relatórios setoriais. O senador atendeu um total de 2.679 emendas e fez recomendações ao relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), para reforço de programações que incluem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e tratamento de câncer.

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Em segundo lugar, a área de Economia, Trabalho e Previdência recebeu 1.106 emendas, sendo 1.091 individuais e 15 coletivas, num valor de R$ 3,8 bilhões — a peça orçamentária destina R$ 4,2 trilhões para despesas de diversas unidades orçamentárias. O relator setorial, senador Rodrigo Cunha (União-AL), sugere “o reforço das dotações orçamentárias das emendas coletivas que não puderam ser plenamente atendidas na fase setorial”.

Antes da votação dos relatórios setoriais, a comissão aprovou o relatório do Comitê de Admissibilidade de Emendas sobre as emendas apresentadas ao Orçamento de 2023. No parecer, o deputado José Priante (MDB-PA) sugeriu a inadmissibilidade de apenas cinco emendas de comissão por considerar que elas não estavam relacionadas aos temas dos colegiados.

Relatórios setoriais

Área temática

Relator

Emendas acatadas (R$)

Infraestrutura

Deputado Rui Falcão (PT-SP)

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929,8 milhões

Saúde

Senador Confúcio Moura (MDB-RO)

11,2 bilhões

Desenvolvimento Regional

Deputado Carlos Henrique Gaguim (União-TO)

1,9 bilhão

Educação

Deputado AJ Albuquerque (PP-CE)

1,2 bilhão

Cidadania e Esporte

Senador Plínio Valério (PSDB-AM)

1 bilhão

Agricultura

Deputado João Maia (PL-RN)

548,3 milhões

Turismo e Cultura

Senador Irajá (PSD-TO)

1,1 bilhão

Defesa

Deputado Elias Vaz (PSB-GO)

596,4 milhões

Justiça e Segurança Pública

Deputado Roberto Alves (Republicanos-SP)

401,3 milhões

Economia, Trabalho e Previdência

Senador Rodrigo Cunha (União-AL)

3,8 bilhões

Ciência, Tecnologia e Comunicações

Deputado Edilázio Júnior (PSD-MA)

117 milhões

Meio Ambiente

Senador Fabiano Contarato (PT-ES)

39,9 milhões

Presidência e Relações Exteriores

Deputado Luiz Carlos (PSDB-AP)

17,4 milhões

Minas e Energia

Deputado Carlos Chiodini (MDB-SC)

7,3 milhões

Poderes

Deputado Felipe Francischini (União-PR)

Emendas de competência do relator-geral

Mulheres, Família e Direitos Humanos

Senadora Eliane Nogueira (PP-PI)

142,7 milhões

Créditos suplementares

A reunião da CMO será reniciada nesta quarta-feira (7) com três itens em pauta: o projeto de lei para abertura de crédito especial de R$ 13,8 milhões, ao Orçamento da União, a serem direcionados aos ministérios da Infraestrutura e da Cidadania (PLN 21/2022); a liberação de R$ 231,7 milhões para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (PLN 40/2022); e a abertura de crédito de R$ 8,7 milhões para os Ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Educação e da Infraestrutura (PLN 42/2022).

Além disso, serão colocadas em votação todas as dez prestações de contas presidenciais pendentes: as contas de 1990 e 1991 de Fernando Collor de Melo; de 2014 e 2015, de Dilma Rousseff; de 2016 a 2018, de Michel Temer; e de 2019 a 2021, de Jair Bolsonaro.

Com informações da Agência Câmara