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Sancionada lei que inscreve marinheiro Marcílio Dias no 'Livro dos Heróis'
O presidente Jair Bolsonaro sancionou na terça-feira (6) a Lei 14.471, que inscreve o nome do Marinheiro Marcílio Dias (1838-1865) no Livro dos Her...
07/12/2022 11h55
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Marcílio Dias se destacou pela bravura e morreu em combate na Batalha do Riachuelo, retratada em pintura de Victor Meirelles - Montagem/Agência Marinha de Notícias

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na terça-feira (6) a Lei 14.471, que inscreve o nome do Marinheiro Marcílio Dias (1838-1865) no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O homenageado, marinheiro da Armada Imperial, se destacou por sua bravura na Batalha Naval de Riachuelo, travada em 11 de junho de 1865 e considerada um dos mais importantes confrontos da Guerra do Paraguai.

Publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (7), a lei teve origem no Projeto de Lei (PL 1.402/2022) relatada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM) no Plenário e na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A autoria da homenagem é do deputado Sanderson (PL-RS).

Marcílio Dias nasceu em Rio Grande (RS) em 1838 e ingressou como recruta na Marinha aos 16 anos. Após anos de dedicação, foi sendo promovido até chegar à marinheiro de primeira classe. Neste mesmo ano, quando o almirante Tamandaré iniciou o cerco a Paysandu durante a Campanha Oriental (1864-1865), Marcílio Dias teve o seu “batismo de fogo”, contra as forças do Uruguai. 

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Atuação em combates

Durante o assalto final à Praça-forte de Paysandu, em 31 de dezembro de 1864, uma batalha que durou 52 horas e terminou em 2 de janeiro de 1865, Marcílio Dias foi um dos combatentes, tendo ficado famoso com o seu grito de vitória, quando subiu à torre da Igreja Matriz de Paysandu e acenou para seus companheiros com a bandeira do Brasil.

O autor do projeto destaca a atuação heroica do marinheiro na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, no início da Guerra da Tríplice Aliança: “Quando a corveta Parnaíba foi abordada por três navios paraguaios, travou luta corpo a corpo contra quatro inimigos, armado de sabre, vindo a abater dois deles. Na luta, teve seu braço decepado e, com os ferimentos sofridos, morreu no dia seguinte, com apenas 27 anos de idade, sendo sepultado com honras do cerimonial marítimo nas próprias águas do rio Paraná”.

No parecer final do Senado, o parlamentar Plínio Valério informou que a iniciativa é justa e meritória, e "um ato nobre de reconhecimento do heroísmo desse cidadão exemplar".

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, com páginas de aço, relaciona as personalidades oficialmente reconhecidas como tendo tido participação heroica e relevante na história do Brasil. O livro fica no Panteão da Pátria Tancredo Neves, localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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Joás Benjamin sob supervisão de Sheyla Assunção