O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) fez seu discurso de despedida do Senado Federal nesta quarta-feira (21) afirmando que vai continuar lutando pelo desenvolvimento econômico, pela justiça social e pelo aumento da qualidade de vida da população.
Silveira tomou posse no Senado em 2 de fevereiro de 2022, assumindo a vaga de Antonio Anastasia (PSD-MG), que renunciou ao mandato e assumiu o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
— Quando da minha posse como senador, muitos irão se lembrar, no dia 2 de fevereiro deste ano, fiz o compromisso de lutar para construir uma sociedade mais justa, unida, solidária e fraterna por meio do diálogo e da conciliação, que deve orientar a democracia e a convivência civilizada. Esse é o meu propósito de vida e vou levá-lo comigo aonde quer que esteja — afirmou.
Ele registrou que foi um dos autores da PEC 1/2022, que instituiu estado de emergência até o final deste ano, ampliando o pagamento de benefícios sociais, como o Auxílio Brasil e o vale-gás de cozinha. Essa PEC também possibilitou a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas e reforçou o programa Alimenta Brasil.
Silveira registrou também que apresentou o PL 547/2022, para garantir a cota em dobro do Bolsa Família para as mães solo; o PL 625/2022, para instituir o 13º salário para o Bolsa Família; e o PL 1.606/2022, para zerar os impostos federais sobre a cesta básica.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o colega teve papel destacado no curto mandato, "sobretudo na defesa das questões do estado de Minas Gerais”.
Na avaliação do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Alexandre Silveira mostrou, em menos de um ano como senador, “capacidade de trabalho, de realização, de entrega”.
— O tempo vai fazer justiça a toda sua trajetória — disse.
Também elogiaram Alexandre Silveira os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Jean Paul Prates (PT-RN), Esperidião Amin (PP-SC), Rose de Freitas (MDB-ES) e Chico Rodrigues (União-RR).
Alexandre Silveira nasceu em Belo Horizonte, em 1970. Formado em direito, foi delegado da Polícia Civil de Minas em 1997. O senador também já trabalhou no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Foi eleito deputado federal em 2007, sendo reeleito. Foi também secretário de Saúde e de Gestão Metropolitana em Minas. Na Câmara dos Deputados, foi presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e membro da Mesa da Casa.
Ele assumiu a presidência do PSD mineiro em 2014 e coordenou as campanhas de Anastasia e de Rodrigo Pacheco em 2018. Depois, foi diretor no Senado.