Geral Minas Gerais
Caetanópolis e Curvelo terão unidades de Saúde reformadas
De acordo com Termo de Reparação, ordens de início determinam a elaboração dos projetos de engenharia para obras em hospital e UPA
29/12/2022 16h00
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
Prefeitura de Caetanópolis

Com emissão de ordens de início neste mês, mais duas obras em unidades de Saúde saem do papel para beneficiar a população de duas cidades que integram a Bacia do Paraopeba: Caetanópolis e Curvelo. 

Em Caetanópolis, o Hospital Dr. Pacífico Mascarenhas será reformado e reestruturado. Ele é o único do município e atende cerca de 20 mil pessoas por ano. Além de pacientes de Caetanópolis, moradores de Araçaí, de Cordisburgo, de Paraopeba e de dois distritos de Curvelo também utilizam a unidade.

O prazo para conclusão do projeto de engenharia (executivo) é de um ano e três meses. O custo estimado para esta etapa é de R$ 594 mil. Conforme o termo judicial, a Vale é obrigada a executar os dois projetos.

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Em Curvelo, a reforma vai ser feita na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Municipal Dr. Márcio Carvalho Lopes, no bairro Tibira. Cerca de 40 mil pacientes são atendidos por ano no local. A mineradora tem nove meses para concluir o projeto de engenharia para as obras de reforma e ampliação da unidade de saúde. O custo estimado para elaboração do documento é de R$ 718 mil. 

Reparação socioeconômica

Curvelo e Caetanópolis são municípios da Bacia do Rio Paraopeba considerados atingidos pelo rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, ocorrido em 25/1/2019, que tirou a vida de 272 pessoas e provocou uma série de danos ambientais, econômicos e sociais.

Ambos os projetos são referentes ao Programa de Reparação Socioeconômica (Anexo I.3) do Termo de Reparação e foram definidos após Consulta Popular, realizada nos 26 municípios atingidos. Com estas novas ordens de início, Caetanópolis e Curvelo passam a contar, cada um, com dez iniciativas para fortalecimento dos serviços públicos em execução.

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O andamento dos projetos é acompanhado pela auditoria socioeconômica da Fundação Getulio Vargas (FGV) sob fiscalização dos compromitentes Governo de Minas , Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).