Em pronunciamento nesta quarta-feira (15), o senador Rogério Marinho (PL-RN) destacou que apresentou um projeto para disciplinar a indicação de brasileiros aos cargos de presidente e diretor de instituições financeiras ou de desenvolvimento, bilaterais ou multilaterais, das quais o país seja membro fundador ou possua capital subscrito (PL 661/2023). De acordo com a proposta, os indicados terão de ser sabatinados e aprovados pelo Senado para poder assumir esses cargos. Segundo Marinho, a escolha desses profissionais precisa considerar capacidade de gestão e critérios técnicos, afastando a possibilidade de apadrinhamento político. — Esses profissionais precisam ter experiência no setor, qualificação, precisam apresentar resultados, e [é necessário] que o atributo para sua contratação deixe de ser o atributo político, do mero aparelhamento dessas instituições, com prejuízos comprovados para a sociedade brasileira — afirmou ele, acrescentando que os indicados têm de ser idôneos, com reputação ilibada, notória capacidade em assuntos econômicos e financeiros, entre outras características. Marinho lembrou que o Senado já é responsável por autorizar operações externas de natureza financeira. E que, além disso, a Casa é responsável por aprovar indicados para as agências reguladoras, o Tribunal de Contas da União (TCU) e para o Banco Central, o procurador-geral da República, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) e embaixadores, entre outros.