Senado Federal Senado Federal
Juros altíssimos paralisam a economia e a produção nacional, diz Paim
Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (23), o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou os altos juros brasileiros e a taxa Selic, que atualme...
23/03/2023 14h15
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Para Paulo Paim, os juros atuais sufocam o setor produtivo e asfixiam o consumidor - PAULASP

Em pronunciamento no Plenário nesta quinta-feira (23), o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou os altos juros brasileiros e a taxa Selic, que atualmente é de 13,75%. O parlamentar enfatizou que o número é um dos mais altos do mundo e, consequentemente, paralisa a economia e a produção nacional, enfraquece o crédito, além de levar o país para o caminho do desemprego. Segundo o parlamentar, os juros atuais sufocam o setor produtivo e asfixiam o consumidor.  — Estamos no topo do ranking global de juros reais, segundo o levantamento de institutos especializados. As altas taxas de juros vêm impedindo que a gente possa aproveitar todo o nosso potencial para alavancar, de uma vez por todas, nossa economia para que o Brasil se torne, de fato, um país do presente e não só um país de que se fala no futuro. Reduzir as taxas de juros é abrir janelas de oportunidades, é permitir que investimentos sejam conduzidos para o setor produtivo, e não para a especulação financeira. Reduzir juros é permitir que o consumo aumente, porque o crédito fica, inclusive, mais barato, e mais pessoas terão condição de comprar. Paim acredita que reduzir juros é também reduzir a dívida pública, pois teríamos mais recursos para o governo investir no progresso, no crescimento e no desenvolvimento do país. Para ele, a economia brasileira precisa ser dinamizada para que haja mais produção e empregos. O senador afirmou que a redução da taxa de juros também é uma questão de direitos humanos, pois famílias inteiras estão endividadas, enquanto a miséria e a pobreza continuam aumentando. Para Paim, as políticas econômicas e monetárias devem ser orientadas para o bem de todos. Ele considera ser necessária a criação de políticas públicas humanitárias.