Em pronunciamento em Plenário na quarta-feira (29), Sergio Moro (União-PR) agradeceu as manifestações de solidariedade recebidas desde que foi revelado plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para atacar o senador e sua família. Segundo o parlamentar, um dos procuradores do caso peticionou nos autos que o planejamento de realizar os atentados seriam meros atos preparatórios da prática do crime e que, portanto, não seriam puníveis. Ele destacou que a juíza federal não acatou essa posição e tomou providências para que o caso prossiga. — Essa postura do procurador da República, embora nós a respeitemos, bem ilustra a necessidade da aprovação do projeto que apresentei, o PL 1.307/2023, para que nós tenhamos, de maneira definitiva, a criminalização do planejamento de ataques pelo crime organizado por grave ameaça ou violência contra agentes da lei, policiais, juízes, promotores e outros que se colocam na linha de frente do crime organizado. O senador lamentou ataques verbais que tem recebido, entre eles a disseminação de fake news sobre o episódio, e ofensas de outra natureza. Ele também criticou manifestação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria ofendido o senador em entrevista à imprensa. — Se não é para prestar solidariedade a um senador e à sua família, ameaçada por um plano do crime organizado, se não se tem essa humanidade de prestar essa solidariedade, que pelo menos não se profiram ofensas, essas inverdades, em relação à minha pessoa — enfatizou.