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Girão questiona governo pelos atos de 8 de janeiro
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) questionou o governo do presidente Lula pelos ataques de 8 de janeiro. Em pronunciamento no Plenário na quarta-fe...
20/04/2023 15h30
Por: Redação Fonte: Agência Senado
" alt= - Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) questionou o governo do presidente Lula pelos ataques de 8 de janeiro. Em pronunciamento no Plenário na quarta-feira (19), ele comentou a respeito da divulgação fragmentada das imagens divulgadas pela imprensa, que mostram o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, e funcionários do GSI, circulando entre os invasores no Palácio do Planalto no dia dos ataques. — Queremos saber tudo o que aconteceu e quem são os verdadeiros responsáveis por isso. Mas as imagens não são entregues na íntegra. E este é o pedido que eu venho fazer mais uma vez, como integrante desta Casa [Senado]: que as imagens sejam apresentadas na íntegra — solicitou. Girão declarou que já havia feito uma representação junto a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os ministros Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública e o general Gonçalves Dias, [que pediu demissão do GSI], sobre essas imagens, recentemente divulgadas pela imprensa e que comprometem autoridades do governo. O senador acrescentou que a mídia nacional também já divulgou que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), na ocasião, teria avisado o governo federal que o objetivo dos atos do dia 8 de janeiro seria destruir fisicamente os Três Poderes da República. Agora, diante desses fatos novos, até os parlamentares da base governista estão se declarando a favor da criação de uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI), segundo o senador. — O brasileiro precisa continuar acompanhando a política, cobrando de forma respeitosa, de forma pacífica e ordeira, os seus representantes. Porque nessa CPMI não pode acontecer o que aconteceu na CPI da Pandemia, da qual eu participei como titular em 2012, que foi uma vergonha, um verdadeiro palanque político que protegeu poderosos — concluiu.