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Alessandro presidirá comissão da MP da retomada de obras em escolas
Foi instalada na quarta-feira (5) a comissão mista que vai analisar a medida provisória do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de E...
06/07/2023 15h40
Por: Redação Fonte: Agência Senado
Alessandro destacou que a conclusão das obras pode gerar 450 mil vagas na rede pública de ensino no país - Foto: Pedro França/Agência Senado

Foi instalada na quarta-feira (5) a comissão mista que vai analisar a medida provisória do Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica ( MP 1.174/2023 ). O colegiado será presidido pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O deputado Samuel Viana (PL-MG) será o vice-presidente e a deputada Flávia Morais (PDT-GO) será a relatora.

A MP prevê a liberação de quase R$ 4 bilhões até 2026 para a conclusão de mais de 3,5 mil obras escolares inacabadas que receberam recursos do FNDE.São 1,2 mil creches e pré-escolas de educação infantil, quase mil unidades de ensino fundamental, 40 de ensino profissionalizante e 86 obras de reforma ou ampliação.O programa também pode concluir a construção de 1,2 mil novas quadras esportivas ou coberturas de quadras.

"O Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica criado pela MP pode gerar 450 mil vagas na rede pública de ensino no país", destacou Alessandro em suas redes sociais.

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De acordo com Samuel Viana, 1.682 municípios são afetados pela paralização de obras. A existência de obras inacabadas é "uma das tragédias nacionais", na visão da relatora. Flávia Morais é também coordenadora da comissão externa da Câmara sobre obras públicas paralisadas e inacabadas no país.

— Não é uma questão pontual, que atinge um estado ou um município. Em todo o país, temos essa realidade— ressaltou Flávia Morais.

O Senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) lembrou que em alguns locais do seu estado e da Região Norte as dificuldades são maiores. Na Ilha do Marajó, por exemplo todo o material que é usado em uma construção tem que chegar de navio, o que aumenta o custo das obras.

— Não tem praticamente material nenhum, então tem uma logística pra você deslocar tudo aqui da terra firme. O mais barato que sai fica 30%, 40%, mais caro do que normal — disse.

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Os parlamentares também aprovaram o plano de trabalho da comissão, que prevê duas audiências públicas (em 11 e 12 de julho) e a votação do parecer no dia 1º de agosto.

(Com Agência Câmara)