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Sargento diz que intermediou venda de carro para Cid e se diz arrependido por ter ido a atos de vandalismo; assista
Bruno Spada/Câmara dos Deputados Movimentação financeira do sargento preso superou R$ 3 milhões Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inq...
24/08/2023 12h30
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
Movimentação financeira do sargento preso superou R$ 3 milhões - (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga os atos de vandalismo de 8 de janeiro, o sargento Luis Marcos dos Reis, que fez parte da equipe de ajudantes de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, definiu como "erro pessoal" a decisão de ter ido à Esplanada dos Ministérios durante as manifestações, mas declarou que a situação já estava controlada pelas forças de segurança no momento em que chegou à Praça dos Três Poderes e apenas tirou fotos da movimentação.

O sargento dos Reis está preso há 114 dias pelo envolvimento em fraudes com cartões de vacinação de Bolsonaro e familiares, de participar dos atos de 8 de janeiro e de ter feitos movimentações financeiras irregulares. Ele presta depoimento à comissão nesta quinta-feira (24).

Em sua fala inicial, ele avisou que não iria comentar as acusações de alteração de dados em cartões de vacinação. Sobre a participação nos atos do 8 de janeiro, ele disse que estava arrependido de ter ido à Esplanada e alegou que permaneceu no local por cerca de 40 minutos. O militar, no entanto, negou a defesa de atos golpistas.

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Movimentações financeiras
Luis Marcos dos Reis foi questionado pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), sobre movimentações financeiras em sua conta que ultrapassam R$ 3 milhões entre fevereiro de 2022 e janeiro deste ano.

O sargento do Exército explicou que depósitos e retiradas se referem a recursos recebidos quando ele foi para a reserva e à participação em consórcios, entre outras negociações.

Ele também afirmou que intermediou a venda de um carro para o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, no valor de R$ 70 mil.

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