O empresário e ex-jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, negou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, nesta quinta-feira (24), que seja fundador ou sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações LTDA, diferentemente do que vem sendo divulgado pela CPI.
“Eu nunca fui sócio da empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda. Os sócios de tal empresa são os senhores Rafael Honorário Junior Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente meu nome para criar a razão social dessa empresa”, afirmou. “Inclusive já fui ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na condição de testemunha”, acrescentou. Ele disse que, além de não ser sócio, jamais autorizou o uso de seu nome e imagem pela empresa e foi vítima dos sócios da empresa.
Ronaldinho afirmou que, em 2016, foi realizado contrato com a empresa americana 18k Watch Corporation, para a criação de uma linha de relógios com a imagem dele, e que, em julho de 2019, foi firmado contrato com a empresa brasileira 18k Watch Comércio Atacadista e Varejista de Negócios, de propriedade de Marcelo Lara, para uso de imagem para outros produtos além do relógio, mas esse contrato foi rescindido em outubro de 2019.
“Portanto, esse contrato nem sequer chegou a ser executado”, alegou. Segundo ele, chegou ao conhecimento do seu irmão que Marcelo estava usando indevidamente a imagem de Ronaldinho sem a sua autorização pela empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participações Ltda, que fazia compra e venda de moedas bitcoins. “Nunca foi autorizado que essa empresa utilizasse meu nome e minha imagem”, reiterou.
No início da sessão, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), disse que o jogador foi convocado à CPI por ter usado sua credibilidade para levar milhares de brasileiros a investir suas economias em uma empresa que prometia lucro fácil, claramente uma pirâmide financeira – a empresa 18k.
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