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Cultura Minas Gerais

Viola celebra três anos de reconhecimento como patrimônio cultural de Minas Gerais

Iepha-MG já recebeu mais de dois mil cadastros entre violeiros e fazedores de violas desde o começo do cadastro no site do instituto

16/06/2021 às 09h20
Por: Redação Fonte: Secom Minas Gerais
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Iepha-MG / Divulgação
Iepha-MG / Divulgação

Violeiros e violas estão presentes na vida de todos os mineiros, por meio de festejos, festas religiosas e cultura popular. Por todas as regiões do estado, fazem parte de diversas tradições que se desenvolveram nas cidades mineiras, como celebrações, manifestações sagradas e expressões culturais, tais como folias, congados, rodas de viola e catiras, em distintos cenários socioculturais. 

Há pouco mais de três anos os Saberes, Linguagens e Expressões Musicais das Violas em Minas Gerais foram reconhecidos como patrimônio cultural do estado, resultado de pesquisa e estudos realizados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG)

Até aqui, 1.816 violeiros e 122 fazedores de violas já integram o cadastro, que permanece disponível em www.iepha.mg.gov.br

Destaques

Três municípios possuem o maior número de cadastros de violeiros: Uberaba, Uberlândia e Sete Lagoas. Já Conselheiro Lafaiete, São Francisco e Patos de Minas estão entre as cidades com mais fazedores de violas cadastrados. 

“O reconhecimento formal do patrimônio de natureza imaterial, ou seja, de saberes e expressões culturais, cria um caráter vinculante, fazendo com que o poder público passe a atuar na construção de políticas públicas que protejam e promovam o bem cultural em questão”, destaca o presidente do Iepha-MG, Felipe Pires.

No caso do Registro dos Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da Viola, acrescenta Pires, o resultado é a extensa documentação, a partir de "diversos meios, tais como texto, vídeos e áudios, de modo a garantir que aquela forma de expressão não seja perdida e que, portanto, possa continuar a ser transmitida às novas gerações de violeiros e luthiers”, completa. 

Caderno e vídeo 

Os saberes, linguagens e expressões musicais da viola em Minas Gerais ganharam uma publicação na série Cadernos do Patrimônio e um documentário. A publicação impressa reúne fotografias, textos e trechos de entrevistas coletadas ao longo da pesquisa realizada pelo Iepha-MG. O exemplar sobre as violas está disponível, em versão digital, no site do Iepha-MG.

Já o documentário foi elaborado ao longo do ano de 2018, com conteúdo de entrevistas com violeiros, violeiras e fazedores de diversas regiões de Minas Gerais, além de momentos festivos em que as violas estão presentes, tais como as Folias, o Congado, a Catira e as Rodas de Viola. Também estão contempladas no filme as trajetórias de alguns dos principais nomes da viola em Minas Gerais: Tião Carreiro, Zé Coco do Riachão e Renato Andrade.

O documentário está disponível no canal do Iepha-MG no Youtube para ser assistido e compartilhado.

Cadastros do patrimônio cultural

Cerca de 4.300 bens culturais do patrimônio cultural já foram identificados por meio de formulários disponíveis no site do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

A página do Iepha-MG disponibiliza permanentemente diversos cadastros do patrimônio cultural. O objetivo é identificar e reunir informações relacionadas às Folias de Minas, Violas, Arte em Barro, Moinhos de Milho e as Casas de Farinha, assim como o Sistema Agrícola Tradicional das comunidades apanhadoras de flores Sempre-Vivas de Minas Gerais. 

A constante atualização do cadastro no site do Iepha-MG é de absoluta importância, para o entendimento da distribuição e ocorrência desses bens culturais no estado e para a formulação de políticas de salvaguarda. Para fazer cadastros e saber a atualização das listas,  clique aqui.

Com o cadastro, o Iepha inaugurou uma nova forma de interação com a população, tornando os processos de pesquisa e de reconhecimento de bens culturais participativos e mais democráticos e acessíveis. A ideia é que essa forma de relacionamento possa ser melhorada e estendida para outras atividades e processos no trabalho de preservação do patrimônio cultural no estado.

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