Em pronunciamento nesta quarta-feira (4), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) condenou o autoritarismo de diversos senadores integrantes da CPI da Pandemia, manifestado, segundo ele, pela maneira como tratam depoentes com posições político-ideológicas diferentes das suas. Girão disse que, com o reinício dos trabalhos, após o recesso de duas semanas, tinha a esperança de que ocorresse uma mudança de atitude da cúpula da comissão, mas "rapidamente se decepcionou".
O parlamentar cearense criticou a possibilidade de quebra de sigilo de veículos de comunicação, rejeitada por diversos setores da sociedade, disse. O senador também lembrou que, embora tenha havido um recuo quanto à rádio Jovem Pan, foi aprovada a medida contra a empresa Brasil Paralelo.
Girão condenou a aprovação pela CPI de um pedido para que a Justiça determine a exoneração da doutora Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde do Ministério da Saúde. Para ele, foi uma retaliação do presidente da comissão, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas.
— Isso ocorreu porque a doutora Mayra entrou na justiça contra o vazamento de dados sigilosos, que são garantias de direitos individuais que não estão sendo respeitados pela CPI — afirmou.
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