A morte da jornalista e colunista Cristiana Lôbo, nesta quinta-feira (11), ensejou diversas manifestações de pesar por parte dos senadores. Por muitos anos, Cristiana foi presença constante nos corredores do Congresso Nacional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a notícia do falecimento, decorrente de um mieloma múltiplo, tipo raro de câncer na medula.
"Cristiana era substancial na cobertura do Congresso Nacional, tinha acesso aos principais acontecimentos e fatos, fruto do seu trabalho realizado com muito profissionalismo em defesa da democracia e da liberdade de expressão. O jornalismo e a política estão de luto. Meus sentimentos a sua família, aos amigos, aos colegas jornalistas e admiradores", afirmou o senador em nota de pesar.
Nas redes sociais, quase todos os senadores posicionaram-se sobre a notícia, destacando não somente as habilidades e competências profissionais de Cristiana, como atributos pessoais — entre eles, a inteligência, a educação e a elegância com que tratava as palavras e as pessoas.
"Registro solidariedade aos amigos e familiares da jornalista Cristiana Lôbo, que nos deixou nesta manhã. Educada, ponderada, sempre presente no Congresso, transmitia para a sociedade análises políticas com muita competência. Nosso respeito pela contribuição que deu ao país", expôs o senador Flávio Arns (Podemos-PR).
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse estar comovido com a morte da jornalista:
"Objetiva, forte, consistente e muito elegante. Uma comentarista de política respeitada. Sem falar na simpatia que tomava conta do ambiente. Triste mesmo, especialmente para o jornalismo brasileiro. Nossa solidariedade a familiares e amigos."
A seriedade e a competência com a qual Cristiana tratava a notícia concederam a ela credibilidade e inspiraram muitos a seguir a profissão, segundo a senadora Leila Barros (Cidadania-DF).
"Para o bom jornalismo, a Cristiana Lôbo tinha o significado de uma manchete de primeira página. Nas nossas entrevistas, ela ia além das perguntas; ela garimpava minhas respostas. Neste tempo de tamanho ataque à imprensa, a democracia brasileira perdeu uma grande guerreira", disse a líder da Bancada Feminina no Senado, Simone Tebet (MDB-MS).
Mara Gabrilli (PSDB-SP) apontou que a jornalista parte já deixando saudade e um legado robusto no jornalismo político: "Cris era brilhante, corajosa e de uma elegância ímpar. Fica meu carinho à família e aos colegas jornalistas".
Ao destacar o "privilégio de conviver com essa competente profissional durante anos no Congresso", o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que o jornalismo perde uma grande referência e também está de luto.
Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) lembrou que Cristiana atuou na cobertura dos grandes temas nacionais.
"Deixa como legado um exemplo de respeito e seriedade, virtudes que devem pautar o exercício da imprensa. Minha solidariedade aos familiares e amigos", declarou.
Na mesma linha, o senador Telmário Mota (Pros-RR) enfatizou a competência da jornalista no anúncio dos "principais fatos da política nacional e dos bastidores do poder".
Elmano Férrer (PP-PI) afirmou que há muitos anos é telespectador dos comentários políticos de Cristiana. "A imagem que sempre tive foi de uma mulher forte, competente e grande profissional. Meus sentimentos", escreveu.
Paulo Paim (PT-RS) enfatizou que a capacidade analítica e o trato dos fatos e acontecimentos da política brasileira "eram inconfundíveis".
"Muito triste com a notícia da morte da jornalista Cristiana Lôbo. Sempre presente na cobertura da política em Brasília, essa Profissional — com “P” maiúsculo — nos empoderava com suas informações e análises", pontuou a senadora Zenaide Maia (Pros-RN).
Natural de Goiânia, Cristiana Lôbo tinha 64 anos. Ela morreu em São Paulo, devido ao mieloma múltiplo, câncer nas células da medula óssea, que ela tratava há alguns anos. O caso foi agravado por uma pneumonia.
Colunista, comentarista, apresentadora, repórter, Cristiana iniciou a carreira no jornalismo há mais de 30 anos, no estado de Goiás. Em Brasília, a política sempre deu voz a suas pautas, com frequência ambientadas nos corredores do Congresso Nacional.
Com passagem por diversos meios de comunicação, a jornalista nos últimos anos atuava como colunista do portal G1 e comentarista da GloboNews, de onde estava afastada havia um ano para tratamento de saúde.
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