O presidente da CPI da Chapecoense, senador Jorginho Mello (PL-SC), anunciou nesta quarta-feira (17) a suspensão do depoimento da inspetora Celia Castedo Monastério. Responsável pela autorização do plano do voo da empresa LaMia, a boliviana está presa em Corumba (MS) desde setembro passado. Com a suspensão do depoimento, a comissão deve votar sete requerimentos de convocação nesta quinta-feira (18).
Segundo Jorginho Melo, a Polícia Federal pediu mais documentos para a liberação judicial de Celia Castedo Monastério. Ela está presa em Corumbá (MS) desde setembro e pode ser extraditada para a Bolívia, onde é considerada foragida da Justiça. A queda da aeronave em novembro de 2016 provocou a morte de 71 pessoas, a maior parte delas ligada à Associação Chapecoense de Futebol.
Os sete requerimentos de convocação na pauta foram apresentados pelo relator da comissão, senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele sugere os depoimentos das seguintes testemunhas:
• Graham Bailey, funcionário da empresa AON UK Limited;
• Pedro Duarte Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal;
• Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras;
• José Adalberto Ferrara, presidente da Tokio Marine Seguradora;
• Marcelo Homburguer, Presidente da AON Benfield Brasil Corretora de Resseguros;
• Leandro Martinez, presidente da Chubb Brasil; e
• Patrícia Chacon, presidente da Liberty Seguros.
A CPI da Chapecoense foi instalada em dezembro de 2019. O objetivo da comissão é apurar a situação dos familiares das vítimas do desastre. Os senadores investigam ainda os motivos pelos quais familiares ainda não receberam indenizações. O prazo para a conclusão dos trabalhos termina em abril de 2022.
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