A CPI do acidente com a Chapecoense marcou para esta quinta-feira (25), a partir das 9h30, o depoimento da inspetora boliviana Celia Monasterio, que foi a responsável pela autorização do plano de voo da empresa Lamia, também boliviana. O avião que transportava o time caiu próximo ao aeroporto de Rionegro, na Colombia, no dia 29 de novembro de 2016, matando 71 pessoas.
O voo partiu da cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra e se dirigia a Rionegro, perto de Medellín, na Colômbia, onde a Chapecoense jogaria a final da Copa Sulamericana de 2016 contra o Athletico Nacional, equipe local. A maioria dos mortos era de jogadores, dirigentes e funcionários da Chapecoense, mas a tragédia também matou jornalistas e tripulantes da aeronave.
Celia Monasterio está presa em Corumbá (MS) desde setembro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, que também emitiu uma ordem de extradição. Inicialmente o depoimento estava marcado para semana passada, mas foi suspenso porque a Polícia Federal pediu mais documentos para a liberação judicial. Na Bolívia, Celia é considerada foragida da Justiça.
O depoimento da controladora de voo será por videoconferência. O objetivo da CPI é apurar a situação dos familiares das vítimas do desastre. Os senadores investigam ainda os motivos pelos quais familiares ainda não receberam indenizações.
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