Em pronunciamento nesta quinta-feira (2), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) afirmou que, mesmo não concordando plenamente com os textos da PEC 23/2021 e da MPV 1061/2021 (que tratam, respectivamente, de novas regras para o pagamento de precatórios e da viabilização do Auxílio Brasil), votará favoravelmente às duas propostas.
Na opinião dele, a fome tem pressa e, por isso, pior seria adiar a votação, em vez de garantir logo o pagamento do benefício.
— Os números que acabaram de ser divulgados do [último] trimestre são, mais uma vez, muito fracos. Mostram que o país está entrando num período de inflação alta e desaquecimento econômico. É preciso, portanto, que nós possamos atender com uma ajuda humanitária urgente a 20 milhões de brasileiros que estão abaixo da linha da pobreza — disse.
O senador também manifestou preocupação sugeriu que se discuta, na mesma sessão temática do Senado destinada a debater se o Brasil está preparado para ter o Carnaval em 2022, se é pertinente ou não manter as festas programadas para o fim do ano, por causa do surgimento da nova variante do coronavírus.
— Tanto o Carnaval quanto o Réveillon, no cenário dessa variante ômicron, devem ser reavaliados pelas autoridades sanitárias brasileiras, diante da gravidade seriíssima que nós poderemos ter de transmissibilidade e de, novamente, vivenciarmos as cenas dramáticas que tivemos no país.
O parlamentar aproveitou para pedir que 400 mil moradores do Amazonas habilitados para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 não deixem de se imunizar com o reforço. Ele informou ainda que os laboratórios não têm informação quanto à eficácia das vacinas em relação à nova variante, mas, de acordo com os primeiros estudos, a transmissibilidade é alta, especialmente onde a taxa de imunização é baixa e as condições são precárias, como na África.
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