A CPI sobre a situação de familiares e vítimas do acidente da Chapecoense ouvirá, na quarta-feira (8), às 10h, Robert Wilson, chief underwiting officer da seguradora Chubb Global Markets. Wilson será ouvido em substituição a Leandro Martinez, presidente da Chubb Brasil, que tinha sido convocado a prestar depoimento à CPI mas apresentou petição para ser substituído. No atendimento à petição, o presidente do colegiado, senador Jorginho Mello (PL-SC), ressalvou que Martinez poderá ser convocado em data futura, caso necessário.
O requerimento é de autoria do relator da CPI, senador Izalci Lucas (PSDB-DF). Ele argumentou, com base em reivindicação do Poder Judiciário do Reino Unido, que a Chubb é uma das responsáveis pela apólice de seguro do voo da Chapecoense. A CPI também aprovou requerimentos para ouvir representantes de outras empresas vinculadas ao seguro: o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães; o funcionário da corretora AON UK Limited, Graham Bailey; o presidente da Tokio Marine, José Adalberto Ferrara; o presidente da corretora de resseguros AON Benfield, Marcelo Homburguer; e a presidente da Liberty Seguros, Patrícia Chacon.
A CPI da Chapecoense foi instalada em dezembro de 2019 e, depois de ter as atividades paralisadas por conta da pandemia, voltou a se reunir em 18 de novembro deste ano. O objetivo da Comissão é apurar a situação dos familiares das vítimas do desastre. Os senadores investigam ainda os motivos pelos quais familiares ainda não receberam indenizações. O prazo para a conclusão dos trabalhos termina em abril de 2022.
O acidente completou cinco anos em 29 de novembro, quando o avião da empresa boliviana LaMia levando a delegação da Chapecoense, jornalistas e convidados caiu na Colômbia. O resultado da tragédia foram 71 mortos. Seis pessoas sobreviveram.
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