Após a aprovação PEC 186/2019, a chamada PEC Emergencial, pela Câmara dos Deputados, para onde a PEC seguiu após a aprovação pelo Senado nesta quinta-feira (4), a prioridade do Legislativo é a criação de um programa de renda mínima para o Brasil. Foi o que defendeu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista coletiva nesta quarta-fiera (3) à noite, logo depois da votação.
— A PEC Emergencial cria condições para uma nova rodada do auxílio emergencial, mas após a aprovação pela Câmara, que é uma das prioridades do presidente Arthur Lira [PP-AL], devemos debater de forma firme e segura a possibilidade de perenização de um programa de renda mínima, dando dignidade à camada social que precisará deste alento do Estado. Até que possamos ter uma recuperação plena da economia, que gere empregos. Mais importante é gerar renda e trabalho para as pessoas, porque ninguém quer favor do Estado, as pessoas querem ter sua própria capacidade de trabalho e viver da força de trabalho. Mas evidentemente há uma camada que precisa ser assistida, e o Parlamento terá que se esforçar e dar a esta camada uma renda mínima, cidadã, possibilitando justiça social — disse o presidente do Senado.
Também durante a coletiva, Pacheco demostrou satisfação pelas votações das últimas semanas, incluindo a aprovação pela Câmara do projeto de sua autoria que abre caminho para a ampliação do leque de vacinas disponíveis à população brasileira (PL 534/2021). Este projeto possibilita, por exemplo, a compra de centenas de milhões de vacinas da Pfizer e da Janssen. Outra vitória, disse Pacheco, foi a promulgação do crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões que viabiliza a participação do Brasil no consórcio internacional de vacinas Covax Facility, que é coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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