José Serra (PSDB-SP) e Maria do Carmo Alves (DEM-SE), que fazem parte do primeiro grupo prioritário da campanha de vacinação, foram os primeiros senadores a receber a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Serra, que tem 78 anos, foi vacinado nesta quinta-feira (4), em São Paulo. A senadora Maria do Carmo, com 79 anos, recebeu a primeira dose em 11 de fevereiro, em Brasília, e a segunda dose está agendada para a próxima quinta-feira (11).
Destacando a importância da vacinação contra o vírus, a senadora Maria do Carmo disse que espera que toda a população brasileira seja vacinada o mais breve possível para que, assim, seja controlada a pandemia no país.
— A vacinação contra a covid-19 é importantíssima para reduzir a gravidade da doença e diminuir o número de internações. Realizá-la de forma massiva, no mais curto tempo possível, será fundamental para controlarmos as variações do vírus que estão surgindo em nosso país — afirmou.
Em suas redes sociais, Serra agradeceu aos profissionais de saúde que o vacinaram e a todos os servidores do Sistema Único de Saúde (SUS) que “lutam diariamente por todos os brasileiros”. Além disso, o senador lamentou a lentidão no ritmo de vacinação.
“Recebi hoje a primeira dose da vacina contra a covid-19. Ao mesmo tempo em que fico feliz, lamento que, apesar da grande capacidade de vacinar, estejamos num ritmo aquém do ideal”, publicou.
No Brasil, segundo levantamento feito por consórcio de veículos de imprensa, até o momento foi aplicada a primeira dose em cerca de 7,6 milhões de pessoas e a segunda dose, em aproximadamente 2,5 milhões. No total, 10.135.419 doses foram aplicadas em todo o país, o que representa apenas 4,78% da população.
Na quarta-feira (3), a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltou a importância das vacinas na superação da fase aguda da doença pelo qual o mundo está passando. No entanto, o órgão fez um apelo para que, apesar da vacinação, os países continuassem mantendo as medidas de distanciamento social e o uso de máscaras, pois a imunização é somente uma parte do processo para a superação da crise sanitária.
O alerta da OMS se deve pelo o aumento de 7% no número de contaminações no mundo na última semana. No Brasil, no mesmo período, o crescimento foi de 18% no número de infectados e 11% no número de mortes pela covid-19, segundo a organização.
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