A falsificação de documentos para venda fraudulenta de terrenos na Região dos Lagos e na Região Metropolitana do Rio de Janeiro é o motivo da Operação Terreno Alheio, desencadeada hoje (13) por policiais civis da 66ª Delegacia de Polícia (DP) (Piabetá), para desarticular a organização criminosa, que conforme as investigações pratica os crimes.
Os policiais foram para as ruas para cumprir oito mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em Cabo Frio, na Região dos Lagos, na Região Metropolitana do Rio e em São Paulo.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol), as investigações começaram em maio do ano passado, após a informação de que uma pessoa foi à 66ª DP relatando ter sido vítima de estelionatários. A vítima informou que teve prejuízo de R$ 200 mil na compra de um terreno em Cabo Frio.
Nas investigações os policiais notaram que a organização tinha também como integrante uma escrevente de cartório de ofícios de notas. As apurações indicaram que ela emitia documentos falsos e localizava terrenos alvos do grupo criminoso.
“A organização contava com integrantes responsáveis pela falsificação de documentos, possuía um núcleo voltado para captação de potenciais vítimas, além da funcionária do cartório, que passava a impressão de legalidade ao golpe!, informou a Sepol com base nas investigações.
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