Vários senadores lamentaram a morte do poeta amazonense Thiago de Mello, falecido em casa na manhã desta sexta-feira (14), aos 95 anos, em Manaus.
Conhecido como o “Poeta da Floresta”, Thiago de Mello, nasceu no interior do Amazonas, na cidade de Barreirinhas. Conquistou reconhecimento internacional e teve suas obras traduzidas para mais de 30 idiomas.
O poeta ganhou o Prêmio Jabuti duas vezes, em 1997 e em 2000. Em 2018, recebeu do Jabuti o troféu Personalidade Literária, em reconhecimento ao conjunto de sua obra. Já em 2021, foi homenageado na 34º Bienal de São Paulo, com o verso “Faz escuro mas eu canto, porque a manhã vai chegar” que foi o tema da edição.
Entre os parlamentares que prestaram homenagens ao poeta, o senador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), lamentou a morte do escritor e ressaltou a importância de Thiago de Mello para o país.
“Thiago de Mello foi grande, porque inspirou toda uma geração e conseguiu traduzir em palavras verdades que não poderiam deixar de ser ditas. Meus mais sinceros sentimentos a familiares e amigos”, ressaltou Omar.
Já o senador Plínio Valério (PSDB), também do Amazonas, definiu o poeta como “ um dos mais influentes do país e ícone da nossa literatura".
"Hoje é um dia escuro, mas o nosso poeta continuará cantando. Seu legado de versos e poesias eternizado nos corações de todos”, declarou.
Renan Calheiros (MDB-AL), reproduziu em sua conta no Twitter frases do poeta e escreveu: "que sigamos seu ensinamento: faz escuro, mas eu canto.”
Para Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Thiago de Mello “foi um amigo, e sempre será um ídolo".
"Siga em paz, mestre! Ficamos aqui com seu legado”, publicou nas redes sociais.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) prestou suas condolências aos familiares e declarou que “Thiago de Mello era daquelas vozes raras, que une a beleza e a inquietude da poesia à luta pela Amazônia. Com muito pesar, nos deixa hoje, mas sua voz e sua luta serão eternizados por todos nós, seus soldados nessa cruzada humanista”.
Simone Tebet (MDB-MS), também manifestou seu pesar e acrescentou: “Thiago de Mello, autor de um dos mais belos e esperançosos poemas que já li, Os Estatutos do Homem, a capacidade deste grande poeta de reunir palavras, com tanta sensibilidade e beleza, continuará encantando a todos nós”.
Para Paulo Rocha (PT-PA), o poeta “era daquelas vozes inquietas da Amazônia. E com muito pesar, que hoje nos deixa sem a sua poesia, mas sua voz e sua luta serão eternizadas”.
Por Ana Paula Marques com supervisão de Patrícia Oliveira
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