O Plenário do Senado aprovou, durante a sessão remota desta terça-feira (9), a realização de uma sessão de debate para tratar do "tratamento profilático" da covid-19. O requerimento (RQS 841/2021) foi apresentado pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE) e apoiado por outros senadores. Ainda não há data confirmada para o debate.
Girão afirmou que indicou médicos favoráveis e contrários ao tratamento profilático e ressaltou que outros nomes poderão ser convidados, com base na sugestão de outros senadores. O senador disse que conversou com vários colegas senadores e com vários especialistas contrários e favoráveis a “esse tratamento que tem trazido esperança para as pessoas, sem esquecer o bom senso de usar máscara e de fazer o distanciamento”. Ele também registrou a importância da vacina. O objetivo do debate, segundo o senador, é buscar “a verdade sobre esse tema, com muita harmonia”.
— Uma coisa não anula a outra. Numa guerra, como essa que estamos vivendo, precisamos de todas as armas, com bom senso, com base na ciência — afirmou o senador.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) disse que o debate é importante, por permitir esclarecer dúvidas sobre o tema. Segundo o senador Nelsinho Trad (PDS-MS), é essencial que o dia escolhido permita que o debate seja a pauta principal. Ele parabenizou Girão pela iniciativa e afirmou que o debate será muito enriquecedor.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) destacou que, apesar de não ser médico, tem se “debruçado sobre o assunto”. Segundo o senador, há uma série de medidas que causam repercussões "jurídicas e de vida" no tratamento precoce. Ele disse que vê com bons olhos a possibilidade de inserção de outros nomes para a sessão especial. Jean Paul pediu que todos participem do debate, “que é um debate político também”.
— Grave não é a pessoa poder usar um remédio, conforme orientação do médico. Mas sou contra a generalização do processo e do uso político dessas questões. Essa demagogia mata gente — alertou Jean.
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