O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu, em pronunciamento nesta terça-feira (22), a redução dos entraves existentes para a exploração do potássio no seu Estado, por ser um assunto de segurança nacional e segurança alimentar para o Brasil. Ele acrescentou que na atual conjuntura, no clima incerto gerado pela invasão da Ucrânia e as sanções internacionais impostas à Rússia, é imprescindível aumentar a produção nacional, para que o nosso país dependa menos da importação deste insumo básico para o agronegócio.
Plínio mencionou a existência de jazidas de potássio em Autazes, em Itacoatiara, em Nova Olinda e em Silves, com um potencial muito grande e que contribuiriam para desenvolver a economia local.
— E sabem porque até agora esse negócio não vai em frente? Simplesmente porque são 70 as exigências que travam a exploração do potássio no Amazonas, 70! — protestou.
O senador deu como exemplo as dificuldades existentes para a construção do porto que atenderá a essa demanda. Destacou que, embora aprovado pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, foi interrompido por decisão do Ministério Público Federal, por terem encontrado no local vestígios de cerâmica indígena.
Plínio afirmou que há várias vantagens do potássio brasileiro, além da substituição das importações em um momento de incerteza no mundo. Disse que ele é capaz de resistir às chuvas e ser absorvido por mais tempo pelas plantas. Além disso, diferentemente do produto importado, o nosso potássio favorece o desenvolvimento de micro-organismos no solo. Igualmente libera os nutrientes de forma gradual, acrescentou.
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