O Senado fará uma sessão temática em Plenário sobre a capacidade de produção de vacinas pelos laboratórios para o fornecimento de imunizantes ao Brasil. O requerimento foi aprovado em sessão remota realizada nesta quarta-feira (10), de iniciativa da senadora Rose de Freitas (MDB-ES). Em justificativa, a parlamentar alegou que o país está enfrentando um quadro gravíssimo da pandemia e que a ampla vacinação é a “esperança e a meta a ser alcançada”.
O objetivo da sessão é que os senadores conheçam os prazos para a entrega das doses para a viabilidade do cronograma de vacinação do país. Os laboratórios convidados são os da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Instituto Butantan, Pfizer, Janssen (Johnson & Johnson), União Química e Precisa Medicamentos. A data da sessão ainda não foi marcada.
Os senadores querem ouvir no debate os representantes desses laboratórios para saber a demanda de vacinas apresentadas pelo Brasil a eles, quais contratos já foram fechados, prazos para a produção e entrega dos imunizantes.
— Em nosso país, essa situação é ainda mais grave, porque não houve um preparo prévio, um preparo que assegurasse a imunização intempestiva da população e estamos correndo atrás do prejuízo — afirmou a senadora.
Ainda segundo Rose de Freitas, é necessário o detalhamento da prioridade absoluta, que é o fornecimento das vacinas ao país. Por isso, a urgência em ouvir representantes dos laboratórios responsáveis pela produção dos imunizantes no Brasil.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que assinou o requerimento, também pediu a inclusão das empresas fornecedoras de oxigênio no debate da sessão temática. A justificativa apresentada por Izalci para a extensão do convite a essas empresas é que há a previsão de faltar oxigênio na Bahia e no Distrito Federal.
— Na Bahia e no Distrito Federal há iminência de faltar oxigênio também. Então se pudesse incluir, pelo menos, a White Martins e mais duas empresas fornecedoras de oxigênio, eu acho importante — disse o senador.
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