O Congresso Nacional não pode admitir a legalização do garimpo em terras indígenas, nem a adoção da tese do marco temporal, advertiu em pronunciamento nesta terça-feira (19) a senadora Zenaide Maia (PROS-RN). Ela considera a exploração mineral nesses termos “injusta, perversa e desumana”.
Ao registrar a passagem do Dia dos Povos Indígenas, a parlamentar também manifestou preocupação pela aprovação de 1.860 novos agrotóxicos em menos de quatro anos, afirmando que se trata de veneno que polui as terras, as águas e “os nossos alimentos, como os dos indígenas”.
Para Zenaide, a causa indígena é de todos, porque a luta desses povos originários é pela vida das florestas, dos rios, pela preservação das tradições e culturas ancestrais.
— Terra indígena demarcada é território preservado. A gente sabe quem é que mantém a mata em pé. É a garantia de água limpa, de biodiversidade. É a vida colocada em primeiro lugar, explicou.
Na parte final do seu pronunciamento, a senadora alertou ainda para os riscos da epidemia de dengue, que está ameaçando a vida dos brasileiros. Ela fez um apelo à população para que combata os mosquitos eliminando a água acumulada nos quintais e jardins. E pediu ao governo federal que lance campanhas nos meios de comunicação lembrando às pessoas como se defender da dengue.
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