Uma das modalidades do Programa Floresta Mais, que teve seu gestor definido nesta terça-feira (19), o Floresta Mais Carbono, foi tema da entrevista da secretária da Amazônia e Serviços Ambientais do Ministério do Meio Ambiente, Marta Giannichi, ao programaA Voz do Brasil.
De acordo com Marta, o Floresta Mais Carbono consistirá em conceder unidades de Conservação à iniciativa privada. Segundo ela, essas áreas têm grande potencial de estoque de carbono e o governo dividirá a gestão desses locais de forma que empresas possam monetizar a prestação dos serviços ambientais como monitoramento e vigilância.
“Você concede a área para o setor privado, ele paga uma outorga e ele reverte o lucro dele em crédito de carbono que ele vai vender no mercado”, diz. Outra alternativa seria a própria empresa usar esses créditos para compensar suas emissões.
Marta explica que, esse ano, será realizado um estudo com cinco áreas para verificar a viabilidade dessa iniciativa. A expectativa é que o edital das concessões possa ser lançado até o final do ano.
Segundo ela, parcerias como essa levam melhorias também aos moradores locais “É garantia de que esses benefícios, esses lucros, podem ser compartilhados com as comunidades que ali vivem”, completa.
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