A senadora Simone Tebet (MDB-MS) lamentou nesta terça-feira (16), durante sessão remota, os ataques sofridos pela médica Ludhmila Hajjar, cotada para o Ministério da Saúde, no lugar do general Eduardo Pazuello.
— A minha fala é em relação às ameaças lamentáveis, e criminosas sofridas pela doutora Ludhmila na porta do hotel em que se hospedava em Brasília, pelo simples fato de estar pensando em aceitar o convite do senhor presidente para assumir a pasta do Ministério da Saúde. Isso mostra como andam o negacionismo, o radicalismo, a polarização, o ódio a quem pensa diferente — afirmou.
A senadora ainda solicitou abrir uma frente de trabalho para avaliar “esses excessos” contra a democracia.
— Já passou do limite do tolerável, do aceitável ou, eu diria até, daquilo que é permitido pelo Estado democrático de direito — declarou.
A senadora manifestou solidariedade à médica e declarou ter sentido "apreensão e medo" em Ludhmila Hajjar.
— A doutora Ludhmila me impressionou ontem no vídeo que vi na televisão: em uma mulher que luta diariamente pela vida e que está acostumada com a morte, eu vi, no olhar da doutora Ludhmila, apreensão e medo. Esse medo não pode existir no olhar de nenhum cidadão brasileiro, enquanto nós estivermos vivendo — estamos vivendo e viveremos, sim, eternamente — numa democracia — enfatizou Simone.
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