O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (21), realizações do governo do presidente Jair Bolsonaro nas relações internacionais e na luta antidrogas. O parlamentar lembrou ter mantido sempre uma posição de independência no Senado.
— Independência é isso, criticar o que tem que criticar, de forma construtiva, sempre, mas reconhecer o que está correto — disse.
Girão mencionou, entre os temas em que divergiu do governo federal, a retirada do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da estrutura do Ministério da Justiça, assim como os decretos que flexibilizaram o porte de armas, porque aumentam o risco de tragédias sociais e constituem uma ilusão de segurança, “na medida em que o fator surpresa sempre favorecerá o meliante, o assaltante”.
O senador comentou reunião que teve com o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, durante a qual recebeu informações importantes sobre os resultados obtidos na política externa brasileira, que, na sua opinião, não receberam atenção de grande parte da mídia por motivos políticos e ideológicos.
Girão apontou as eleições de juízes brasileiros para a Corte Interamericana de Direitos Humanos e para a Corte Internacional de Justiça, assim como a escolha, pela primeira vez, de um brasileiro para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e à eleição do Brasil como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, para o biênio 2022/2023.
O parlamentar também mencionou, entre pontos positivos do governo que está se encerrando, o cumprimento efetivo da nova Política Nacional Antidrogas, aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional.
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