O relator da proposta de Orçamento de 2021 (PLN 28/2020), senador Marcio Bittar (MDB-AC), afirmou que apresentou o "parecer possível" sobre a matéria. "Aumentamos o dinheiro para saúde e educação, garantimos os recursos para pesquisa da vacina brasileira, que vai acontecer ainda neste ano, e mais de R$ 20 bilhões para o governo federal continuar comprando vacinas", enumerou.
O senador também destacou a garantia de recursos para impedir a paralisação de obras fundamentais de infraestrutura.
Bittar elogiou os parlamentares da oposição por não terem trabalhado para obstruir a votação da proposta na Comissão Mista de Orçamento (CMO). "É claro que a peça orçamentária não vai agradar nunca a ninguém, mesmo em tempo de vacas gordas", ponderou. "Sou a favor das reformas do Estado brasileiro, mas elas têm uma velocidade que não é a mesma daqueles que precisam comer e não têm outra forma a não ser com a ajuda do Estado."
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que a aprovação do Orçamento de 2021 é a única maneira de manter empregos no interior do Brasil. "Conseguimos avançar bastante em temas sociais importantes, com recursos suficientes para manter minimamente a atividade econômica nos municípios brasileiros, para que a população brasileira não sofra com a fome."
Eduardo Gomes também declarou que os recursos de Ciência e Tecnologia não serão contingenciados.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) afirmou que o PT quer votar o Orçamento, mas ele aponta problemas no texto e argumenta que é necessária uma negociação. Ele disse que dotações de execução obrigatória aparecem como discricionárias no relatório de Marcio Bittar.
O líder do PP, deputado Cacá Leão (PP-BA), destacou o diálogo entre governo e oposição na discussão do Orçamento. "O relatório traz o que o povo mais deseja: tranquilidade e garantia dos recursos para as vacinas, mas também para retomada dos investimentos de que o Brasil precisa."
Da Agência Câmara de Notícias
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