O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reforçou nesta terça-feira (30) que o Legislativo está empenhado em cumprir a missão de ajudar os prefeitos do país no enfrentamento à pandemia da covid-19, especialmente em relação à aquisição de vacinas, considerada a medida mais eficaz para conter a crise sanitária.
O senador celebrou a iniciativa de boa parte dos prefeitos brasileiros de criação e adesão ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar). Ele participou da cerimônia virtual de posse da diretoria e do conselho fiscal da entidade, nesta terça.
— Deixo meu cumprimento pela belíssima iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos [FNP] de criar um consórcio nacional de vacinas das cidades brasileiras, o Conectar. Contem com o Congresso Nacional. Essa soma de esforços, essa união de entes federados, de personagens da política, é o que fará esse enfrentamento da pandemia ser eficiente. Parabéns aos prefeitos, e vamos à luta contra esse vírus que tem gerado tanta tristeza no Brasil — disse, durante a solenidade virtual.
Primeiro consórcio público de cidades brasileiras para a compra de medicamentos, insumos e vacinas contra o coronavírus, o Conectar é composto, atualmente, por 1,8 mil municípios cujas Câmaras autorizaram a adesão ao consórcio, de um total de 2,6 mil cidades que demonstraram interesse na iniciativa. Em Minas Gerais, dos 853 municípios, 548 estão propensos a aderir ao projeto.
Liderada pela Frente Nacional de Prefeitos, a iniciativa tem como objetivo oferecer suporte às cidades caso o Programa Nacional de Imunização (PNI) não consiga suprir toda a demanda nacional de vacinação da população. Na prática, o grupo tem autonomia para iniciar as negociações com os laboratórios para a compra do imunizante, de insumos e de medicamentos. O conselho — que é presidido pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM) — estima que 156 milhões de pessoas podem ser beneficiadas com a iniciativa do Conectar.
O presidente do Senado também frisou a preocupação em acelerar o processo de vacinação, uma vez que o país tem registrado recordes diários de mortes pela doença e, até agora, cerca de 8% da população recebeu a primeira dose dos imunizantes disponíveis no país, segundo o Ministério da Saúde.
Da Assessoria de Imprensa da Presidência do Senado
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