Foi cancelada a audiência pública prevista para esta quarta-feira (30) da Comissão Especial sobre Violência Obstétrica e Morte Materna da Câmara dos Deputados. Seriam ouvidas algumas vítimas desse tipo de violência: Maryana de Morais Oliveira Mael; Ellen Ribeiro Rocha; Lea Patrícia da Costa; Juliana Gomes Campos; e Ana Elen Torres da Mota Souza. Ainda há uma nova data para o debate.
A 1ª vice-presidente da comissão, deputada Silvye Alves (União-GO), afirma que não há como fazer um relatório da violência obstétrica no País sem ouvir as vítimas. "Precisamos entender e nos solidarizar com essas pessoas para definir parâmetros que impossibilitem a perpetuidade desses casos. Encontrar os meandros e as circunstâncias que favorecem essa prática e coibi-las", afirma a deputada, que propôs a audiência.
A pesquisa Nascer no Brasil aponta que 45% das mulheres entrevistadas disseram ter sofrido algum tipo de violência obstétrica no SUS. Na rede privada, esse percentual fica em 30%.
A comissão, criada em março deste ano, é presidida pela deputada Soraya Santos (PL-RJ) e tem como relatora a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS).
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