Em pronunciamento nesta sexta-feira (9), o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu "uma ampla reforma tributária, que desonere os pobres e vulneráveis, taxando aqueles que efetivamente têm capacidade de contribuição". Segundo ele, "os países dos primeiro mundo estão fazendo isso".
— [É necessária] Uma reforma tributária que reflita uma distribuição de renda mais justa, incentivando os investimentos no setor produtivo, gerando emprego e fomentando o consumo interno — argumentou.
O senador fez essas afirmações logo após manifestar preocupação com a situação econômica do país — especialmente no que se refere à questão fiscal. Ele lembrou que o Orçamento de 2021 aprovado no Congresso prevê um deficit primário nas contas públicas de aproximadamente R$ 247 bilhões. E ressaltou que mais da metade dos recursos previstos no Orçamento destinam-se ao pagamento de juros e à amortização da dívida pública.
Paim também manifestação com a Previdência Social. Ele afirmou que, durante os debates sobre reforma previdenciária que antecederam a Emenda Constitucional 103, deixou-se de discutir "outras fontes de financiamentos" a área.
— Há poucos dias, o orçamento da Previdência teve um corte de R$ 13,5 bilhões — ressaltou ele, acrescentando que "a arrecadação do Regime Geral da Previdência caiu devido ao desemprego, que não estava previsto, e à possibilidade de compensação de créditos tributários".
O senador também voltou a defender a imunização em massa da população contra a pandemia, além da quebra das patentes das vacinas contra a covid-19.
— Precisamos vencer o vírus, a fome, o desemprego. A saúde está em colapso, a saúde está doente. Os empresários, desesperados. Quase quatro mil mortes por dia devido à pandemia. Nossa gente está sofrendo. Neste triste momento é que temos mais uma vez dizer: Vacina para todos já! Quebra de patentes já!
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