O Ministério da Cidadania promoveu hoje (14), em Brasília, uma cerimônia em comemoração à Nova Política Nacional sobre Drogas, criada por decreto em abril de 2019 e executada pela pasta. Um dos focos principais é a promoção de comunidades terapêuticas para a recuperação de usuários.
Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, no momento o governo apoia financeiramente 485 comunidades do tipo e trabalha para habilitar outras 492 este ano. A meta é assegurar um orçamento de R$ 330 milhões para manter as comunidades.
Em seu pronunciamento, Roma afirmou que políticas de governos anteriores, voltadas para a redução de danos, foram "equivocadas", e que agora o governo segue " diretrizes que promovem abstinência". Ele classificou o apoio financeiro às comunidades terapêuticas como uma “política determinante para a sociedade”. Afirmou que mais de 55 mil dependentes químicos passaram por estabelecimentos do tipo nos últimos dois anos.
Administradas por terceiros, muitas vezes as comunidades são mantidas por congregações religiosas, aspecto exaltado pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também presente ao evento. “Me mostrem uma terapia melhor do que as comunidades terapêuticas que usam a espiritualidade no processo de recuperação”, disse ela.
A ministra aproveitou a ocasião para afirmar ser contra discussões no Congresso Nacional sobre eventual legalização de drogas hoje consideradas ilícitas. “A gente vai se levantar nessa nação contra essa barbaridade de quer legalizar a maconha”, afirmou.
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