O Senado prorrogou nesta quarta-feira (13) o funcionamento da comissão temporária interna que coordena as atividades comemorativas dos 200 anos da Confederação do Equador (CTI200CONFEQ). A comissão agora vai ficar ativa até julho de 2025. O pedido foi feito pela senadora Teresa Leitão (PT-PE), que preside o colegiado ( RQS 775/2024 ).
“A prorrogação do tempo de vigência se faz necessária em virtude dos desdobramentos das extensivas atividades de pesquisa, planejamento e execução dos eventos e produtos desenvolvidos por iniciativa da Comissão”, explica Teresa no pedido.
Desde dezembro de 2023, quando foi instalada, a CTI200CONFEQ já participou de diversas audiências públicas, cerimônias e encontros em Brasília (DF) e nos estados de Ceará, Pernambuco e Paraíba. Também promoveu pesquisas em universidades, museus e arquivos públicos, interagindo com professores, pesquisadores e especialistas na história da Confederação do Equador.
Na justificativa para criação da comissão, a senadora Teresa Leitão destacou que o movimento foi um marco na história das lutas democráticas no Brasil e desempenhou um papel vital na construção da identidade nordestina e, em particular, pernambucana.
História
A Confederação do Equador foi um movimento iniciado em 1824, no Nordeste, contra a monarquia de Dom Pedro I e em defesa da implantação de um regime republicano e federalista. O movimento eclodiu em 2 de julho de 1824, em Pernambuco, e se espalhou para as províncias vizinhas, como Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
A revolta foi reprimida pelas tropas imperiais, resultando na execução de 31 pessoas entre 1824 e 1825. Entre os condenados, estava Frei Joaquim do Amor Divino, conhecido como Frei Caneca, que se tornou um ícone revolucionário.
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