Em pronunciamento nesta quarta-feira (19), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou mais uma vez a tramitação, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que viabiliza a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da planta cannabis sativa em sua formulação (PL 399/2015). Girão ressaltou que a previsão é que o projeto seja votado nesta quinta-feira (20) em uma comissão especial da Câmara.
O senador afirmou que o projeto deveria ter sido aprovado na segunda-feira (17), mas foi adiado duas vezes, segundo ele, por conta de reações negativas da sociedade.
— Estão fazendo agora a toque de caixa para votar e aprovar. Foi uma comissão especial criada na época em que o presidente [da Câmara] era o Rodrigo Maia, e foi toda ocupada por uma maioria pró-maconha.
Girão disse que o projeto é “terrível”. Para ele, a proposta pode prejudicar a juventude e as famílias brasileiras.
— Em plena pandemia, isso é prioridade? Isso é uma inversão completa de valores e princípios. Esse projeto libera geral a maconha no Brasil. Questão de industrialização em larga escala, cultivo, plantação, chocolate e bolo à base de maconha. Ou seja, é o fim do mundo — declarou.
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