Durante os três dias da Operação Parador, que buscou combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes em todo o país, 117 bares e casas noturnas foram fiscalizados; 2.241 pessoas foram abordadas; 1.462 veículos foram parados; 41 pessoas foram presas e cinco atendimentos a vítimas foram feitos somente em Minas Gerais.
O balanço mineiro é resultado positivo da ação idealizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Em Minas Gerais, a operação foi executada entre, entre terça (25/5) e quinta-feira (27/5), pelas polícias Rodoviária Federal e Militar e pelo Corpo de Bombeiros, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A ação contou também com o apoio das polícias Civil, Penal e do Sistema Socioeducativo.
Ao todo, um efetivo de 369 pessoas foi empenhado em 189 pontos de abordagem em Minas, entre estabelecimentos comerciais e rodovias. Além disso, 146 viaturas também contribuíram com as fiscalizações.
O superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves, destaca a importância da iniciativa. "A ação visa não só coibir, com atividades ostensivas, mas também atuar de forma preventiva nestes pontos de maior vulnerabilidade. Os danos causados a estas crianças e adolescentes são enormes; e o país não pode negligenciar esse tipo de prática”, diz.
Outros crimes
Além da atuação no combate ao abuso e à exploração de crianças e adolescentes, a operação permitiu a retirada de circulação de ilícitos e de pessoas ligadas a outras atividades criminosas. Um dos destaques foi na noite de quinta-feira (27/5).
Durante abordagem a um veículo, policiais militares rodoviários encontraram um foragido da Justiça, com mandado de prisão em aberto no Estado de São Paulo, desde abril de 2019, por homicídio. O suspeito, de 48 anos, foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas.
Como resultado, 91 quilos de drogas foram retirados de circulação, além de uma arma branca e uma arma de fogo. No caso dos estabelecimentos comerciais foram verificados também os Autos de Vistoria do Corpo de Bombeiros Militar e a existência de extintores de incêndio.
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