Em pronunciamento nesta terça-feira (13), o senador Marcos Rogério (DEM-RO) criticou os que são contrários à análise, pelo Congresso Nacional, da PEC 135/2019, que institui o voto impresso nas eleições em todo o país. O texto está em debate numa comissão especial criada para esse fim, na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, não há nada mais democrático do que garantir que essa e outras propostas, independentemente da concordância ou não com o mérito, sejam devidamente discutidas pelos legítimos representantes do povo, no Congresso Nacional.
Marcos Rogério explicou que a PEC não visa acabar com o voto eletrônico, mas dar aos eleitores, candidatos e partidos políticos mais um instrumento de controle da votação, assegurando que o resultado final do processo eleitoral esteja em conformidade com a vontade popular.
Nesse sentido, continuou o senador, após registrar o voto na urna eletrônica, o eleitor receberá um comprovante impresso em papel por meio do qual poderá conferir se o conteúdo confere com a escolha feita por ele.
Na opinião de Marcos Rogério, a proposta não põe em dúvida o processo eleitoral. Ele ponderou, no entanto, que, como todo engenho humano, a urna eletrônica também está sujeita a falhas e fraudes. E o voto auditável por meio da impressão, segundo ele, serviria justamente para afastar eventuais dúvidas quanto ao funcionamento devido do sistema.
— Que obrigação tem o eleitor, os candidatos e os próprios partidos de acreditarem, piamente, que o sistema eletrônico atuou com perfeição, independentemente de fraude ou não? Buscar o aperfeiçoamento e a segurança do sistema de votação, apuração e auditagem dos votos não é duvidar da lisura dos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral, mas reconhecer que não existe sistema perfeito.
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