O novo ocupante da cadeira 12 no Quadro de Membros Efetivos da Academia Brasileira de Letras (ABL) será eleito na quinta-feira (18), no Rio, em sessão híbrida no prédio onde ocorrem as reuniões regulares dos acadêmicos, as sessões solenes comemorativas e de posse de novos membros da instituição, chamado de Petit Trianon, por ser uma réplica do existente em Versailles, na França.
A cadeira ficou vaga com a morte do acadêmico, professor e crítico literário Alfredo Bosi, no dia 7 de abril deste ano. Três candidatos disputam pelo lugar e o eleito será quem alcançar a maioria absoluta dos votos. Por ordem de inscrição estão concorrendo Paulo Niemeyer, Joaquim Branco e Daniel Munduruku. Quando terminar a votação, o presidente da ABL, professor Marco Lucchesi, fará a tradicional queima dos votos.
A cadeira 12 já foi ocupada por Urbano Duarte, que foi fundador da ABL e escolheu como patrono França Júnior, Augusto de Lima, Vítor Viana, José Carlos de Macedo Soares, Abgar Renault e Dom Lucas Moreira Neves.
No dia 25, José Paulo Cavalcanti, Ricardo Cavaliere, Godofredo de Oliveira Neto, Luiz Coronel, Camilo Martins e Leandro Gouveia vão concorrer a vaga deixada pelo do advogado, ex-senador e ex-vice-presidente da República, Marco Maciel, que faleceu no dia 12 de junho de 2021.
Em dezembro, dez nomes vão disputar a cadeira 2, que era ocupada pelo filósofo Tarcísio Padilha. Ele morreu no dia 9 de setembro deste ano. Sérgio Bermudes, Gabriel Chalita, Eduardo Giannetti da Fonseca, Sâmia Macedo, Antônio Hélio da Silva, José Humberto da Silva, Eloi Angelos Ghio D'Aracosia, Jeff Thomas, José William Vavruk e Joana Rodrigues Alexandre Figueiredo, estão concorrendo à eleição do dia 16.
No mesmo mês, no dia 2, será a vez de eleger a nova diretoria e quem passará a presidir a ABL. A posse está prevista para o dia 9. Como costuma ocorrer, a eleição será feita com votos por carta, presenciais e à distância. A administração da academia é composta pelo ocupante da presidência, um secretário-geral, um primeiro-secretário, um segundo-secretário e um tesoureiro, que são eleitos anualmente por escrutínio secreto e são reelegíveis.
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