O prédio da Pinacoteca Contemporânea, extensão da Pinacoteca de São Paulo, deverá estar pronto em novembro do ano que vem. O edifício, cujas obras tiveram início nesta semana, será o terceiro do grupo, atualmente formado pela Pinacoteca Luz e pela Pinacoteca Estação. As informações são do governo de São Paulo.
Assim como os outros dois prédios da Pinacoteca de São Paulo, a nova unidade também ficará na região central da cidade, onde funcionava, até 2014, a Escola Estadual Prudente de Moraes, na avenida Tiradentes, próxima às estações de trem e metrô Luz.
Orçada em aproximadamente R$ 85 milhões, a construção da Pina Contemporânea, como é chamada, será custeada pela iniciativa privada e pelo governo de São Paulo, que arcará com R$ 55 milhões. O local terá potencial para atender até 1 milhão de visitantes por ano.
A nova unidade terá duas galerias para exposições de obras de diversos portes e um centro para atividades socioeducativas. O local também terá uma área de serviços, com restaurante, loja e espaços comuns para livre circulação do público. Será construído ainda o Jardim da Arte, que vai conectar o prédio da Pinacoteca Luz com o novo edifício.
“Com as novas galerias, o museu terá mais espaço e flexibilidade para expor as mais de 10 mil obras da sua coleção, inclusive aquelas de grande porte, além de receber obras de artistas internacionais, reafirmando a missão da pinacoteca de ser um museu de arte brasileira em diálogo com as culturas do mundo”, destacou o diretor-geral da Pinacoteca de São Paulo, Jochen Volz.
A pinacoteca conta atualmente com mais de 10 mil peças, trabalhos de autoria de importantes artistas brasileiros como Anita Malfatti, Lygia Clark, Tarsila do Amaral, Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Candido Portinari e Oscar Pereira da Silva.
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