O Plenário do Senado aprovou voto de pesar pelo falecimento do cineasta e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, na madrugada desta terça-feira (15). A homenagem foi requerida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e apoiada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
— O país perdeu nesta terça-feira o cineasta e cronista Arnaldo Jabor. Tanto no cinema, quanto em suas crônicas nos jornais, rádios, especialmente na TV, Jabor revelou um Brasil real, sempre com críticas que impressionavam pelo poder de síntese, a ironia e a eloquência envolvente — afirmou Pacheco ao solidarizar-se com os familiares.
Randolfe registrou que Jabor foi uma das principais referências do Cinema Novo.
— Uma das pessoas mais astutas, mais inteligentes e, como foi dito, um verdadeiro canhão verbal com inteligência, que fará muita falta aos comentários de política no Brasil e que fará muita falta a todos nós brasileiros — disse Randolfe.
O senador Esperidião Amin (PP-SC) apoiou a homenagem a Jabor e lembrou que certa vez o cineasta lhe deu “uma aula sobre cinema inesquecível”.
Cineasta, cronista, jornalista e comentarista político, Arnaldo Jabor faleceu aos 81 anos, vítima de um AVC. Entre seus sucessos no cinema estão Toda Nudez Será Castigada (1973), Tudo Bem (1978) e Eu Te Amo (1980). Foi premiado nos festivais de cinema de Berlim, Gramado e Brasília e publicou oito livros, entre eles Amor é Prosa, Sexo é Poesia (2004) e Pornopolítica (2006).
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